2008/10/01

Prémio nobel da Literatura - EUA versus Europa


Más notícias para os escritores americanos que esperavam ter a possiblidade de ganhar o prémio Nobel da literatura este ano, um dos altos membros do juri que decide a atribuição dos prémios Nobel afirmou no que toca à grande literatura os americanos são bastante inferiores à Europa , que são demasiado ignorantes para fazer face ao velho continente e que se encontram bastante isolados para participar no diálogo literário mundial relembrando que o centro da literatura mundial é a Europa . Esta afirmação no meu ponto de vista é bastante infeliz e elitista e não concordo nada com ela pois tenho tido acesso a bons autores vindos dos EUA com grande qualidade,claro que a Europa tem uma história literária muito mais rica, mas não nos podemos esquecer que os EUA são só um país e que a Europa tem um conjunto de países com diferentes culturas que enriquecem a sua produção de escrita. Em resposta alguns intelectuais americanos como o editor da revista "The New Yorker"- muito bem escrita por sinal, dizem que não se pode ignorar os clássicos escritores americanos e a nova geração que tem nascido nos últimos anos e que a boa literatura não é só a que a Academia do Nobel decide e que grandes escritores europeus passaram ao lado da atribuição do prémio Nobel da literatura. Enfim parece que até dia 10 de Dezembro , data da atribuição do prémio da literatura vamos assistir a umas discussões intelectuais bastante acérrimas entre dois lados do Atlântico, mas espero sem elitismos arrogantes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Curioso, este teu post.
As minhas escolhas literárias recaem sobretudo para escritores europeus e asiáticos, sem que tenha dado por isso, embora já tenha lido obras de escritores norte-americanos.
Curiosamente, considero o mesmo que os "senhores" que estudam as obras para o Nobel de Literatura: na minha opinião, os autores do velho continente têm uma forma mais específica de escrita. Os conteúdos são mais profundos, as descrições mais ricas... E, ao fim e ao cabo, as suas histórias, personagens e cultura aproximam-se muito mais de nossa realidade que a cultura e forma de vida norte-americana.