2008/03/11


Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, nasceu em 1788 na cidade de Danzig e faleceu em 1860 , em Frankfurt e introduziu o pensamento indiano e o Budismo na metafisica alemã, talvez seja a razão da minha simpatia por esta personalidade do sec XVIII/XIX. Ele era por natureza pessimista e combateu fortemente a filosofia de Hegel, sendo os seus presuspostos fundamentalmente de inflência Kantiana, vendo o mundo como uma representação do real , contendo dois pontos diferentes , a vertente espácio-temporal e a tomada de consciência subjectiva do mundo. Segundo Schopenhauer essa subjectividade torna muito dificil a tomada de consciência dos homens(e mulheres também claro!) em si mesmos, aí essa tomada de consciência é movida por paixões e desejos e não é nada racional, sendo mesmo a vontade inabalável de todos os seres vivos de sobrevivência, é um instinto natural com uma forte estrutura irracional. A esta irracionalidade o filósofo chama de Vontade. Uma maneira de fugirmos da vontade é a arte, várias formas de arte,entre elas a Música , que é considerada a própria representação da vontade mas que nos consegue abstrair dessa mesma vontade levando-nos para os caminhos da subectividade. As suas principais obras são "O mundo como vontade e representação"(1819) e "Parerga e Paralipomena"(1851).



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